segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

2009, mais um ano que promete

Para todas as pessoas que às 12 badaladas tiveram o acto altruísta e que alguns dos seus desejos albergavam semelhantes seres de outras províncias mundiais, e que enquanto o fogo de artifício já rebentava no céu nublado (pelo menos no de Lisboa), introduziram o conceito de PAZ no meio de um leque de outros desejos inocentes, lamento informar mas... ainda não é desta.

Ainda mal passou 5 dias do novo ano e já se assiste a uma guerra, na já conhecida Faixa de Gaza, que se adivinha vir para durar.

Bem sei que a paz depende de todos nós, e em todas as acções da nossa vida, mas no entanto, sempre haverá forças neste mundo que nunca poderemos controlar. Enfim, uma chatice. Se ao menos eu tivesse o poder de decidir à escala terrestre, pelo menos 1 semana.

Assim, para o próximo ano sugiro que poupem um desejo, pois saberão que haverá sempre alguma força, algum poder político, alguma organização, algum grupo rebelde separatista, algum crente radical que acredita que a melhor maneira de chamar a atenção para as causas que defende será chacinar um quantos milhares de inocentes.

O método é sempre o mesmo, a técnica da força sobrepõe-se sempre à força da técnica, e nunca ninguém se lembra que as palavras são as armas poderosas do mundo.

Enquanto nada mudar nesta crosta terrestre, os meus desejos são:

  • ser o mais simples possível;
  • escutar mais que falar;
  • ser o mais tolerante possível;
  • observar o mais que puder;
  • não perder a esperança de acreditar;
  • agir e não adiar.

Feliz 2009

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