A conspiração dO papel

"Receio que tenhamos um novo tipo de homem com este novo tipo de riqueza. Quando terras significavam riqueza, os homens podiam ter talvez o suficiente. Terras demais eram difíceis de administrar. Mas com dinheiro de papel, mais é simplesmente mais."

Liss, David - A conspiração de papel, 5ª ed. (2006).

Desabafo #8

Gostava de poder escolher não me envolver em mais confusões!

Sabedorias...

... foi quando percebi que ainda tenho muito para aprender, e que toda a aprendizagem não provém, única e exclusivamente, das letras escritas num livro ou mesmo das palavras de um sabedor que nos preenche a cabeça com conhecimento que muita das vezes não o sabemos aplicar em determinadas situações.
Como saberei eu aplicar um conhecimento teórico, se não sei identificar a situação em que devo aplicar esse mesmo conhecimento?
De que nos serve uma solução se não sabemos qual o problema?

É por isso, que na voz sábia do Povo se ouve "...mais viver, mais aprender...".
O conhecimento de nada nos serve se não soubermos em que situação o deveremos aplicar. Mais que conhecimento, deveremos cultivar o saber. O saber é engrandecido todos os dias com a nossa vivência. É com aparecimento de obstáculos e a eliminação dos mesmos, recorrendo a ajuda, informando-nos junto de quem já passou pela mesma situação e recolhermos a maior informação possível. A partir daí temos matéria para tomar uma decisão e agir de forma mais acertada, ou que pensamos ser a mais acertada.
Até podemos errar, mas até com os erros estamos a aprender, não será assim?

Importante é ser o humilde para percebermos que não somos possuidores de toda a sabedoria do mundo e manter os horizontes bem abertos.

Só um SÁBIO, por mais que SAIBA, SABERÁ que não é possuidor de todo o SABER.

Nelson Évora é campeão Olímpico

Eram cerca de 13h30 quando se iniciou a emissão televisiva das finais de triplo salto. A sala estava cheia e colada à televisão. O ambiente era igual a de um jogo de futebol. Ouviam-se gritos de incentivo, risadas e muita alegria quando vimos que no final Nelson Évora já chorava de alegria por ser o campeão Olímpico, antes de partir para o último salto.
Tinha conseguido um dos mais raros feitos realizados por Portugueses, no entanto, alguns jornais preferem fazer primeira página com outros assuntos irrelevantes, com caras de jogadores estrangeiros, como podem confirmar aqui. Enfim... é pena verificar que ainda pensamos que apenas o futebol nos dá alegrias. Será? Questionem-se se mais em alguma modalidade, se verifica a corrupção que envolve o meio futebolístico e encobre os seus dirigentes.
Como praticante e amante da modalidade raínha do mundo, penso que também se deverá dar a outra modalidades singrarem.

Parabéns Nelson, pela medalha mais que merecida e por elevares a bandeira Portuguesa mais alto que todas as outras e pela "Portuguesa", que se irá ouvir hoje por volta das 13h00, hora de Portugal

Um comentário aos Jogos Olímpicos

Foi nesta madrugada, que a "nossa" Vanessa Fernandes brilhou para os lados de Pequim, ganhando a medalha de prata, mais que merecida.
Deste humilde quarto, endereço os meus PARABÉNS e o meu OBRIGADO pelo feito, Vanessa. Obrigado por elevares a bandeira nacional.

Durante o dia de hoje li alguns comentários que a rapariga tinha obrigação de fazer mais, para essas pessoas, que se calhar não sabem o que dizem, apenas digo que quem dá o que pode a mais não é obrigado.
E acredito que todos os atletas Portugueses que vão representar o país ás Olimpíadas, dão o seu melhor desempenho e por isso é de louvá-los também, independentemente dos seus resultados. É preciso apoiá-los ainda mais e talvez dar-lhes melhor condições para a prática dos seus desportos, talvez assim cheguem aos resultados que muita gente ambiciona por eles.

O TEMPO que o TEMPO tem

Há muito tempo que não faço um comentário que seja à realidade, que se vem assistinso, da sociedade Portuguesa. Temas não faltaram... Finalmente o preço da gasolina tende a descer aos poucos, assaltos a balcões do BES envolvidos em polémica, o início dos Jogos Olímpicos na China propagandeada e o desempenho dos atletas Portugueses neles, mas o meu estado de espírito não me permite elaborar um raciocínio elaborado e coerente. Porquê?

A única explicação, por mais descabida que seja, será a falta de tempo. Sim a falta de tempo por mais tempo que tenha. Confuso? Talvez...

Mas o qual a definição mais acertada de tempo? Desde a enésima divisão do segundo, passando pelo suportável minuto e exponensiando-se pela hora, dia, semana, mês, trimestre, semestre, ano, década, século, milénio...
Intrínseca a noção de tempo cuja particularidade é a sua ambiguidade e relatividade em conjunto com o pouco interesse que os Ser Humano lhe dá hoje em dia.

Sinto-me revoltado, por exemplo, com o pouco tempo que tenho de vida para ter o máximo de experiências possíveis, maximizando a satisfação e o interesse de me sentir vivo e agradecido por contemplar o maravilhoso mundo que ainda vamos tendo, por mais decadente que se torne. Por outro lado, angustia-me perceber que 6 meses são demasiado tempo para estar afastado das coisas que mais gostamos e que queremos partilhar o máximo possível de tempo.
Ambíguo e um pouco irónico, não?

Cada vez mais, acredito que o tempo depende de pessoa para pessoa e de situação para situação. tal como a velocidade dependerá de um ponto de referência. Afirmo isto, sem qualquer base científica, apenas como um desabafo empírico e partindo do próprio Bom Senso, mas se formos aprofundar não será sempre assim?

Relativamente a posts mais frequentes a partir deste PRESENTE... isso, meus caros, só o TEMPO o dirá!!

Aniversário!

Parabéns a mim!

25 anos, um quarto de século, vivido!

Tantas experiências... tantas alegrias, tantas tristezas, tanta vida. Venham mais 25!