quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O TEMPO que o TEMPO tem

Há muito tempo que não faço um comentário que seja à realidade, que se vem assistinso, da sociedade Portuguesa. Temas não faltaram... Finalmente o preço da gasolina tende a descer aos poucos, assaltos a balcões do BES envolvidos em polémica, o início dos Jogos Olímpicos na China propagandeada e o desempenho dos atletas Portugueses neles, mas o meu estado de espírito não me permite elaborar um raciocínio elaborado e coerente. Porquê?

A única explicação, por mais descabida que seja, será a falta de tempo. Sim a falta de tempo por mais tempo que tenha. Confuso? Talvez...

Mas o qual a definição mais acertada de tempo? Desde a enésima divisão do segundo, passando pelo suportável minuto e exponensiando-se pela hora, dia, semana, mês, trimestre, semestre, ano, década, século, milénio...
Intrínseca a noção de tempo cuja particularidade é a sua ambiguidade e relatividade em conjunto com o pouco interesse que os Ser Humano lhe dá hoje em dia.

Sinto-me revoltado, por exemplo, com o pouco tempo que tenho de vida para ter o máximo de experiências possíveis, maximizando a satisfação e o interesse de me sentir vivo e agradecido por contemplar o maravilhoso mundo que ainda vamos tendo, por mais decadente que se torne. Por outro lado, angustia-me perceber que 6 meses são demasiado tempo para estar afastado das coisas que mais gostamos e que queremos partilhar o máximo possível de tempo.
Ambíguo e um pouco irónico, não?

Cada vez mais, acredito que o tempo depende de pessoa para pessoa e de situação para situação. tal como a velocidade dependerá de um ponto de referência. Afirmo isto, sem qualquer base científica, apenas como um desabafo empírico e partindo do próprio Bom Senso, mas se formos aprofundar não será sempre assim?

Relativamente a posts mais frequentes a partir deste PRESENTE... isso, meus caros, só o TEMPO o dirá!!

1 comentário:

Bruning disse...

Por isso vamos dar TEMPO ao TEMPO e ele logo nos dirá o que irá acontecer, pois não nada melhor que o TEMPO para nos dar aquelas respostas que hoje não conseguimos responder.