Ambos fizemos contas à vida e tu concluíste que me terias de esquecer...
Eu calculei que te tinha perdido porque jamais conseguiria sair daquela ilha em que me encontrava. Ia morrera ali, completamente só.
A única solução que me restava era determinar como e quando, por isso fiz uma corda. Subi ao cume mais alto de uma árvore para me enforcar, mas quando tive a coragem para me lançar, com o peso do meu corpo o ramo da árvore partiu. Portanto, nem me podia suicidar como eu pretendia.
NÃO TINHA O CONTROLO DE NADA.
E foi então que tive uma sensação boa, como um cobertor. Percebi que de uma forma ou de outra, tinha de me manter vivo. De algum modo... tinha que continuar a respirar, ainda que não houvesse esperança.
O meu raciocínio dizia-me que nunca mais veria este sítio. Por isso, foi o que eu fiz... mantive-me vivo, continuei a respirar.
Mas um dia o meu raciocínio caiu por terra porque a maré subiu e trouxe-me uma vela e agora estou cá. Voltei e estou a escrever isto. E no entanto voltei a perder-te. Estou tão triste por não te ter, mas estou feliz contigo, por teres estado comigo naquela ilha.
E sei o que tenho que fazer agora... Tenho que continuar a respirar, porque amanhã o sol voltará a nascer...
E quem sabe o que a maré pode trazer?
Eu calculei que te tinha perdido porque jamais conseguiria sair daquela ilha em que me encontrava. Ia morrera ali, completamente só.
A única solução que me restava era determinar como e quando, por isso fiz uma corda. Subi ao cume mais alto de uma árvore para me enforcar, mas quando tive a coragem para me lançar, com o peso do meu corpo o ramo da árvore partiu. Portanto, nem me podia suicidar como eu pretendia.
NÃO TINHA O CONTROLO DE NADA.
E foi então que tive uma sensação boa, como um cobertor. Percebi que de uma forma ou de outra, tinha de me manter vivo. De algum modo... tinha que continuar a respirar, ainda que não houvesse esperança.
O meu raciocínio dizia-me que nunca mais veria este sítio. Por isso, foi o que eu fiz... mantive-me vivo, continuei a respirar.
Mas um dia o meu raciocínio caiu por terra porque a maré subiu e trouxe-me uma vela e agora estou cá. Voltei e estou a escrever isto. E no entanto voltei a perder-te. Estou tão triste por não te ter, mas estou feliz contigo, por teres estado comigo naquela ilha.
E sei o que tenho que fazer agora... Tenho que continuar a respirar, porque amanhã o sol voltará a nascer...
E quem sabe o que a maré pode trazer?