domingo, 14 de dezembro de 2008

Desabafo #9

"Não sei quem tem razão, se a mãe ou se o Tenente Dan. Não sei se cada um de nós tem um destino traçado, ou se apenas andamos acidentalmente à deriva ao sabor do vento, mas... acho que talvez ambas aconteçam, talvez ambas aconteçam ao mesmo tempo.
Tenho saudades tuas Jenny"

São estas as palavras de Tom Hanks no final do filme Forrest Gump, filme de 1994.

É engraçado que são muitos aqueles que tentam encontrar um propósito para a vida. Muitos mais são aqueles que tentam arranjar uma explicação de como viemos parar a este planeta, e porquê de existirmos, ou o modo como deveremos proceder enquanto existimos. No entanto, aqui está uma forma de sintetizar o modo como vivemos a nossa singular existência.

É engraçado! Por mais teorias que existam, ninguém conseguirá atingir uma verdade absoluta sobre a nossa existência e modo como nos comportamos através dela.

A vida é feita de incertezas , e todas essas vidas são diferentes e todos nós saberemos como operar e teremos um propósito, logo não há modo como a definir numa verdade universal.

Eu também não sei afirmar se as pessoas têm um destino pré-definido à nascença, ou se deriva como uma pena (tal como as imagens iniciais e finais de Forrest Gump), penso que tudo dependerá do modo como se acreditar no rumo da mesma vida.

Por vezes, por mais que queiramos, lutemos e o persigamos poderemos nunca vir a alcançar um objectivo ou o que quer que seja que procuremos, no entanto, noutras ocasiões, somos presenteados sem termos que "mexermos uma palha" por algo que nem sabiamos que andávamos á procura. Esquisito e incrivelmente inexplicável...

Eu quero acreditar, que a minha vida é comandada por decisões e tudo é uma causa dessas mesmas decisões. Por isso, talvez a enquadre (a minha vida) mais na figura de uma pena a dançar sobre a breve brisa de um Siroco, provocando tempestades e dunas com a sua passagem, mas sempre na esperança de terminar num mar quente e calmo, em que a paz e tranquilidade reine.

Acredito que as minhas decisões me levam e levarão a sítios longínquos e infindáveis de desilusão, interrogação, solidão, desespero e tristeza, mas a ida a esses locais servem para que se escolha tomar novas decisões que me farão apanhar outra corrente que me levará numa brisa noutro sentido e que me conduza a locais de alegria, serenidade, ...

Assim espero!

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