Identidade Distinta
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Pensamentos #2
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Desabafo #12
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Daelim S1 125 fi
Hoje perfiz 3500 Km com ela e confesso que estou bastante contente com a decisão de substituir todos os outros métodos de transporte por esta "lambreta", que se comporta muito bem.
Nem me vou dar ao trabalho de comparar os gastos mensais caso eu me deslocasse de automóvel. Como podem prever seria um intervalo abismal entre os dois meios de transporte.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Pensamentos #1
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Desabafo #11
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Sonhos quebrados, esperanças perdidas...
Sinto-me cada vez mais revoltado. Sinto a raiva a crescer dentro de mim.
Sei que num cargo de chefias e administração é sempre necessário tomar decisões de coragem que vão gerar ondas de insatisfação e contestação em minorias, e neste caso, numa maioria.
Também compreendo que o problema não é apenas do presente, mas sim de um passado que remonta até ao restauro da democracia a 25 de Abril de 1974, mas que, tenhamos consciência, se agravou num presente bastante recente.
Na actualidade, paga-se uma factura de anos de má gestão das finanças públicas, de uma política de importação e de pedido de ajudas a uma União Europeia que adora impor directrizes no nosso país, como se nele governasse.
Não estou a dizer que não seja necessário fazer alguns sacrifícios, mas se é obrigatório fazê-los, há que haver uma maior igualdade na distribuição dos mesmos. Não pode haver repetição de pedidos de sacrifícios aos mesmos contribuintes. Esta factura tem que ser paga por todos, mas quem tinha a responsabilidade de a pagar era os que mais contribuíram para ela.
A parcela que menos tem capacidade para suportar esta despesa foi a que foi incutida a ir nos enganos e nos incentivos ao endividamento que a banca quase impôs ao Povo Português. E o Povo Português foi no engodo procurando ter sempre uma vida acima das suas capacidades. Agora digam-me quem é mais culpado? E digam-me, a mim, que culpa tenho eu desta tão dura factura, uma vez que, nunca contribui um empréstimo. No entanto, vejo-me obrigado a ser solidário com todos os meus compatriotas que tiveram pouca visão e que não têm a mesma noção de gestão do seu capital, resultando no governo cortar-me 4 ordenados e meio nos próximos 2 anos e 3 meses.
Revolto-me e tenho receio, também, pelas medidas que estão a ser tomadas para o futuro de Portugal. Receio que não sejam as correctas.
Não sou nenhum economista, e também não sou nenhum engenheiro de finanças. A única gestão que faço é a do meu ordenado, que tenho que esticar durante o mês inteiro e até que tenho conseguido alimentar-me e ainda consigo chegar com algum no final do mês, por isso, até que não devo ser assim tão mau, mesmo sem experiência nenhuma.
Confesso que me sinto preocupado com estas medidas implementadas, porque na minha opinião, se o intuito é estimular a economia do nosso país, estas mesmas decisões não vão de encontro às expectativas esperadas. Senão vejamos, com tanto corte realizado, escalada no aumento dos preços, inclusive, de bens necessários, com o aumento dos impostos, cortes nas pensões, qual é o estímulo ao consumo?
O efeito irá ser o contrário, as pessoas irão retrair-se cada vez mais, vão poupar as suas economias o mais possível, cortar no supérfluo e tentar consumir apenas o indispensável.
Com estas medidas vão também aparecer novos problemas sociais. O desemprego já é um problema actual com números astronómicos, o aumento da criminalidade disparará, a emigração, uma vez que, as pessoas irão procurar melhores condições de vida para o estrangeiro, o que vai levar a mais desertificação do interior do país.
Caros governantes do meu Portugal, Roma e Pavia não se fizeram num dia (como diz o Povo) … Em Portugal existe o “culto do desenrasca”, o que é um erro comum e crasso. Este culto de se tomarem decisões com receitas a muito curto prazo nunca é o melhor para os interesses do nosso país, e as grandes empresas é que ficam com os “bolsos cheios” e um enorme poder sobre os bolsos dos Portugueses.
Sou jovem, e quero ser estimulado, quero que apostem em mim. Quero poder ter a oportunidade de ter a capacidade financeira para suportar a renda de uma casa. Quero deixar os meus pais gozar a sua reforma merecida, depois de anos de descontos para a caixa de aposentações. Quero deixa-los gozar a sua “velhice” sem terem que se preocupar com as minhas capacidades financeiras. Quero ser autónomo. Quero ter a oportunidade de constituir família, contribuir para a evolução do nosso país, mas receio que assim me estão a “cortar a pernas” e que nunca vou sair da minha zona de conforto e vou-me deixando estar, esperando que as coisas melhorem, deixando-me morrer e entediando a “velhice” e a paciência dos meu pais.
“É preciso sair à rua, é preciso esta insubordinação, esta revolta.” – Mia Couto in Jornal de Notícias, 16-10-2011.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Renascimento
- Nascer de novo;
- Renovar-se, rejuvenescer;
- Tornar a aparecer, ressurgir, germinar de novo;
- Emendar-se, corrigir-se;
- Tornar ao estado de graça.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Metamorfose
A vida pessoal de qualquer ser humano é uma demonstração da transformação. O feto no útero materno é uma pessoa, o bebé de 1 ano de idade é outra, a criança de 8 anos outra, o adolescente de 15 anos um ser totalmente diferente, o homem de 30 anos outra criatura, que ao 60 anos é novamente outra pessoa e aos 90 anos, se chegar lá, já se tornou um ente totalmente diverso dos anteriores. Isto tanto em termos físicos como espirituais.
Ao longo da vida o próprio metabolismo de uma pessoa vai-se modificando e isso provoca mudanças no comportamento de células e outros órgãos que podem influenciar no fórum psíquico de um primata humano,tornando-o melhor para si mesmo e para a sociedade, dependendo da maneira como lide com essas transformações.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Um dia...
Não importa o quão bonitos nós somos nem quantas licenciaturas e mestrados temos, não importa quantas garrafas de vinho emborquemos com os nossos amigos.
Contínuo a ir para a cama todas as noites a pensar em todos os detalhes, interrogando-me o que será que fiz de errado, ou como é que eu pude não ter entendido.
Por vezes, até me convenço que ela irá perceber e que no dia seguinte me baterá à porta.
E depois de tudo, ainda que essa situação tenha durado imenso tempo, vai-se para um novo lugar e conhece pessoas novas que te fazem sentir bem e útil novamente. E pedaço a pedaço vou recompondo a minha alma e toda aquela confusão e tempo despendido acabará por desvanecer.