segunda-feira, 14 de junho de 2010

Um dia...

Eu sei o que é sentir-se pequeno e insignificante, e como isso dói em sítios que nem sabemos que temos dentro de nós próprios.

Não importa o quão bonitos nós somos nem quantas licenciaturas e mestrados temos, não importa quantas garrafas de vinho emborquemos com os nossos amigos.

Contínuo a ir para a cama todas as noites a pensar em todos os detalhes, interrogando-me o que será que fiz de errado, ou como é que eu pude não ter entendido.

Por vezes, até me convenço que ela irá perceber e que no dia seguinte me baterá à porta.

E depois de tudo, ainda que essa situação tenha durado imenso tempo, vai-se para um novo lugar e conhece pessoas novas que te fazem sentir bem e útil novamente. E pedaço a pedaço vou recompondo a minha alma e toda aquela confusão e tempo despendido acabará por desvanecer.


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