terça-feira, 9 de setembro de 2008

Sem rumo...

Existe muitas pessoas que consideram que a vida é feita de altos e baixos.
A meu ver, a vida será mais como uma espiral ascendente. Ou seja, a vida é feita de ciclos repetitivos que nós nunca abordamos da mesma forma. Sempre que nos deparamos com uma situação à qual achamos que já passámos por ela, elevamos sempre um pouco mais a nossa experiência e percebemos que embora a situação seja semelhança, estão presentes sempre novos pormenores dos quais não prestamos a atenção na última vez. Deste modo, vamos engrandecendo e ganhando ainda mais experiência e subindo na dita espiral.

Ora, mas... e quando chegamos a um ponto em que nos sentimos um pouco perdidos nestes ciclos todos?
De certo que, o meu leitor, já sentiu na primeira pessoa, que em certo período da vida, se perde um pouco o rumo e deixa-se de perceber em que fase da espiral nos encontramos.

Quando... as responsabilidades surgem acumuladas e empilhadas em doses industriais... olho ao meu redor, e não me deparo com ninguém de confiança para me estender o braço, muito pelo contrário, apenas estão presentes aqueles que me apontam o dedo. A pressão aumenta a cada momento, e se sou impetuoso e impulsivo consideram-me nervoso e pouco diplomata. Caso esteja calmo, tentando encarar a situação com alguma naturalidade, ganho o rótulo de frio e calculista.
É como, se o chão que piso cede-se e me vejo impossibilitado de agarrar-me a algo. Não há apoios nenhuns. Todas as possibilidades se encontram esgotadas!
Mas... nestes momentos terá que existir algo que me possa desbloquear as possibilidades trancadas à partida.

A nível profissional, diria que será a inspiração, que nos desbloqueia portas e que nos safa em momentos de completo desespero.
Mas e a nível emocional e anímico? Será que poderá existir algo semelhante?
Determinação...? Tolerância...?
Sou tentado a dizer estes dois, mas...

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